Bom, primeiramente esse o título é de um livro muito massa que eu li, de autoria de Jostein Gaarder, o mesmo autor de o mundo de sofia. O livro conta a estória de uma viagem feita por um pai e seu filho pelos países nórdicos. Durante a viagem começa uma trama fantasiosa recheada de questões filosóficas, e é lógico que como sugere o título, existe um baralho e é claro, o coringa. Muito legal mesmo, recomendo a leitura.
Mas além do livro, todo mundo que me conhece sabe que eu adoro o coringa, inimigo do Batman, esse é um personagem foda! Lembro que mais jovem, uns 12, 13 anos atrás, eu tinha uma camisa do coringa muito louca, comprada la na loja comix do Conic, era um desenho do coringa, com uma cara de maluco, rindo e com um balãozinho que falava "Eu não gostei?? Eu a-do-rei!!". Eu usava muito essa camisa, usei até ficar cheia de buracos, nem lembro qual o fim que ela levou.
Outro coringa que me marcou bastante também foi o Jack Nicholson, no primeiro filme do Batman da era moderna, com aquele idiota do Michael Keaton na pele de Bruce Wayne ( o pior Bruce de todos os tempos!!). Esse coringa foi perfeito para época, a maquiagem ficou muito bacana e o Jack Nicholson com todo o seu talento deu vida ao personagem que sempre povoou minha imaginação. E falando em atuações de coringas, não posso deixar de colocar aqui uma pequena meção sobre a maquinífica atuação do falecido ator Heath Ledger, que fez um coringa quase prefeito no filme Cavaleiro das trevas. Eu gosto mesmo do coringa, tenho até essa imagem (postada ai no lado esquerdo) de papel de parede no meu celular, essa arte ficou muito maneira.
Tudo bem, deu pra ver que eu gosto mesmo do personagem "coringa", mas a minha real intenção de colocar o dia do coringa, foi influenciada principalmente pelo livro de Jostein Gaarder, que não tem nada a ver com o personagem das HQ´s. Vou tentar explicar aqui sem contar a estória do livro. Não sei se algumas pessoas se sentem como eu, mas eu acho que sim, acho que existem milhares de pessoas que nem eu, que se acham diferentes, não diferentes no sentido físico, ou no modo comportamental, mas no modo de pensar, no modo de agir, é como se fóssemos extraterrestres, somos diferentes de tudo e de todos, sei la, mas parece que as coisas não fazem muito sentido, que nascemos, existimos, mas não estamos satisfeitos e não sabemos o porque das coisas, sempre esperamos que alguma coisa incrível aconteça, no meu caso parece que a qualquer momento eu vou obter superpoderes, ou derrepente, que eu seja visitado por alienígenas que me levam pra outra realidade (parece coisa de nerd mas é relamente como eu me sinto!).
As vezes eu fico tentando me comparar com as pessoas que eu considero "normais". Poxa, como eu queira ficar satisfeito com meu futebol na TV, minha cervejinha com os amigos, meu trabalho banal, minha novela, ir na missa todo domingo, criar meus filhos, marcar minhas férias numa agência de viagens, de não tá nem aí pra política, achar jornal um saco, ver filme dublado e achar muito bom, nunca pisar num teatro, ir nas micarês e beijar todas, assistir Faustão, e Silvio Santos e achar programas muito bons. Sabe? Essas coisas que você vê todo mundo fazendo, mas por mais que voce tente ser assim voce não consegue? Não entra na minha cabeça que a vida seja tão simples assim a ponto de disperdiça-la desse jeito.
Vou tentar explicar melhor, é como se essas pessoas diferentes fossem os coringas de um baralho! O baralho sempre tem suas cartas, em ordem numérica definida, e naipes definidos, tudo bem organizado, primeiro vem a ordem númerica, que eu definiria no mundo real como a ordem das coisas, as leis, a política, os modos de produção e de consumo da sociedade moderna, e os naipes seriam os grupos determinados de indivíduos, lógico que na vida real não seriam apenas 4 grupos como no baralho, mas é o mesmo princípio, em tudo na vida real você está sempre inserido em algum grupo, mesmo que não queira, ou mesmo que esse grupo pra voce seja irrelevante, ou não signifique nada (mas no fim sempre significa alguma coisa). Por exemplo, brasileiros, japoneses, brancos, negros, capitalistas, socialistas, botafoguenses, flamenguistas, gays, heteros, vegetarianos, carnívoros, animais, vegetais, unicelulares, pluricelurares, e por ai vai, por mais que nem percebamos os grupos sempre vão existir.
Então, mas como via de regra em todos os baralhos, chegamos na parte interessante, no climax, O CORINGA. O coringa não é igual a nehuma outra carta do baralho, ele não tem número nem naipe, nos jogos de baralho ou ele é descartado, ou ele é uma carta muito especial!!
Daí vem a parte interessante da relação baralho/vida, ja sabemos que os números são como as regras da sociedade humana, os naipes são os grupos aos quais nos inserimos, o jogo seria viver e o coringa seriam pessoas diferentes de tudo, e enguanto vivem, ou são descartadas, ou fazem um papel muito especial nesse jogo da vida. Alguns desafortunados coringas se encaixam na primeira alternativa, são descartados, enguantos outros poucos sortudos são bastante especiais, isso tudo depende do jogo a ser jogado, ou seja, da vida a ser vivida.
Bom, eu espero que esteja fazendo um papel muito especial no meu jogo, ou será que eu ja fui descartado?? Bom, isso eu só vou saber quando o jogo terminar, o negócio agora é continuar jogando.
Mas além do livro, todo mundo que me conhece sabe que eu adoro o coringa, inimigo do Batman, esse é um personagem foda! Lembro que mais jovem, uns 12, 13 anos atrás, eu tinha uma camisa do coringa muito louca, comprada la na loja comix do Conic, era um desenho do coringa, com uma cara de maluco, rindo e com um balãozinho que falava "Eu não gostei?? Eu a-do-rei!!". Eu usava muito essa camisa, usei até ficar cheia de buracos, nem lembro qual o fim que ela levou.
Outro coringa que me marcou bastante também foi o Jack Nicholson, no primeiro filme do Batman da era moderna, com aquele idiota do Michael Keaton na pele de Bruce Wayne ( o pior Bruce de todos os tempos!!). Esse coringa foi perfeito para época, a maquiagem ficou muito bacana e o Jack Nicholson com todo o seu talento deu vida ao personagem que sempre povoou minha imaginação. E falando em atuações de coringas, não posso deixar de colocar aqui uma pequena meção sobre a maquinífica atuação do falecido ator Heath Ledger, que fez um coringa quase prefeito no filme Cavaleiro das trevas. Eu gosto mesmo do coringa, tenho até essa imagem (postada ai no lado esquerdo) de papel de parede no meu celular, essa arte ficou muito maneira.
Tudo bem, deu pra ver que eu gosto mesmo do personagem "coringa", mas a minha real intenção de colocar o dia do coringa, foi influenciada principalmente pelo livro de Jostein Gaarder, que não tem nada a ver com o personagem das HQ´s. Vou tentar explicar aqui sem contar a estória do livro. Não sei se algumas pessoas se sentem como eu, mas eu acho que sim, acho que existem milhares de pessoas que nem eu, que se acham diferentes, não diferentes no sentido físico, ou no modo comportamental, mas no modo de pensar, no modo de agir, é como se fóssemos extraterrestres, somos diferentes de tudo e de todos, sei la, mas parece que as coisas não fazem muito sentido, que nascemos, existimos, mas não estamos satisfeitos e não sabemos o porque das coisas, sempre esperamos que alguma coisa incrível aconteça, no meu caso parece que a qualquer momento eu vou obter superpoderes, ou derrepente, que eu seja visitado por alienígenas que me levam pra outra realidade (parece coisa de nerd mas é relamente como eu me sinto!).
As vezes eu fico tentando me comparar com as pessoas que eu considero "normais". Poxa, como eu queira ficar satisfeito com meu futebol na TV, minha cervejinha com os amigos, meu trabalho banal, minha novela, ir na missa todo domingo, criar meus filhos, marcar minhas férias numa agência de viagens, de não tá nem aí pra política, achar jornal um saco, ver filme dublado e achar muito bom, nunca pisar num teatro, ir nas micarês e beijar todas, assistir Faustão, e Silvio Santos e achar programas muito bons. Sabe? Essas coisas que você vê todo mundo fazendo, mas por mais que voce tente ser assim voce não consegue? Não entra na minha cabeça que a vida seja tão simples assim a ponto de disperdiça-la desse jeito.
Vou tentar explicar melhor, é como se essas pessoas diferentes fossem os coringas de um baralho! O baralho sempre tem suas cartas, em ordem numérica definida, e naipes definidos, tudo bem organizado, primeiro vem a ordem númerica, que eu definiria no mundo real como a ordem das coisas, as leis, a política, os modos de produção e de consumo da sociedade moderna, e os naipes seriam os grupos determinados de indivíduos, lógico que na vida real não seriam apenas 4 grupos como no baralho, mas é o mesmo princípio, em tudo na vida real você está sempre inserido em algum grupo, mesmo que não queira, ou mesmo que esse grupo pra voce seja irrelevante, ou não signifique nada (mas no fim sempre significa alguma coisa). Por exemplo, brasileiros, japoneses, brancos, negros, capitalistas, socialistas, botafoguenses, flamenguistas, gays, heteros, vegetarianos, carnívoros, animais, vegetais, unicelulares, pluricelurares, e por ai vai, por mais que nem percebamos os grupos sempre vão existir.
Então, mas como via de regra em todos os baralhos, chegamos na parte interessante, no climax, O CORINGA. O coringa não é igual a nehuma outra carta do baralho, ele não tem número nem naipe, nos jogos de baralho ou ele é descartado, ou ele é uma carta muito especial!!
Daí vem a parte interessante da relação baralho/vida, ja sabemos que os números são como as regras da sociedade humana, os naipes são os grupos aos quais nos inserimos, o jogo seria viver e o coringa seriam pessoas diferentes de tudo, e enguanto vivem, ou são descartadas, ou fazem um papel muito especial nesse jogo da vida. Alguns desafortunados coringas se encaixam na primeira alternativa, são descartados, enguantos outros poucos sortudos são bastante especiais, isso tudo depende do jogo a ser jogado, ou seja, da vida a ser vivida.
Bom, eu espero que esteja fazendo um papel muito especial no meu jogo, ou será que eu ja fui descartado?? Bom, isso eu só vou saber quando o jogo terminar, o negócio agora é continuar jogando.
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